segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Soulfull House e seu ínicio.

Depois de uma longa temporada sem postar falaremos sobre Soulfull House.
Por mais de 20 anos, o funk sempre teve no soul uma metade inimista, profunda, séria. Frankie Knuckles sabia disso, claro. Por isso, quando no início dos anos 80, apelidava suas apresentações no Warehouse Club de Chicago (logo Chicago, a cidade da Soul Train) como a “reconstrução do Funk”. Patenteava, assim, o que o mundo posteriormente conheceria como House Music. Mas também abria espaço para o surgimento de sua resposta natural, sua outra dança. A certidão de nascimento do Deep House é, por si só, um tratado sobre toda sua existência. Uma linha de baixo contínua, permeada por synths longos e solos de percussão e piano, marcada pela bateria simples de graves gordos (características da 
drum machine TR-808 desde muito antes do Kayne West aprender a falar) conduzida pela voz sussurrada de Robert Owens — é essencialmente tudo o que um Deep House pretende ser . A atmosfera introspectiva, sexy e, por vezes, até melancólica de Mistery of Love resume o ideal que permeia o gênero. É claro que é mais fácil falar isso agora. Quando Larry Heard a.k.a. Mr. Fingers, antigo baterista de jazz e soul, começou a fazer experiências com a recém-lançada 808 e entregou um rolo de fita com o protótipo de sua recém criação a Ron Hardy (DJ residente do Warehouse naquele tempo, 1984) não imaginaria que o Deep House nas décadas seguintes abraçaria o soul, ganharia novas perspectivas e evoluiria com a tecnologia. Nem que conheceria o verão europeu e, por um curto período, reeditaria seu passado para se tornar o gênero de música eletrônica mais popular do planeta. Atualmente os melhores djs de referência que toca soulfull house são, Louie Vega, Kenny Dope, David Morales, Tony Humphries e Master At Work.




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Dj Robson Shimizu
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